sexta-feira, 31 de maio de 2013

Eros e Psiquê

     EROS E PSIQUÊ, ENCONTRO DO AMOR COM A ALMA

     o mito de Eros, o amor, tem várias versões apresentadas. Se Afrodite é a deusa do amor, Eros é o próprio amor, a essência do sentimento criador de toda a vida, força poderosa que não se tem domínio, muito menos origem, visto que ele é o próprio princípio de tudo.


     Eros é um deus ordenador que surgiu do Caos, definindo e harmonizando o universo, trazendo paz a ele, mas mantendo aceso o fogo do conflito. É da sua inteligência voluntariosa que os deuses e os mortais são gerados.
Eros não faz parte do conselho dos deuses do Olimpo, tão pouco se sabe ao certo, a qual geração de deuses ele pertence, mas a sua influência é mais poderosa do que a do próprio Zeus, visto que o amor muda o destino até do poderoso pai dos deuses.

     Para Hesíodo Eros é uma divindade primordial, que surgiu logo depois do Caos, no mesmo instante que surgiu Gaia (Terra). Como o amor é fundamental para o princípio de todas as criações, Hesíodo, em sua obra Teogonia, põe o nascimento de Eros primeiro que o de todos os outros deuses, ele é filho do próprio Caos, e virá, ao lado da força procriadora de Gaia, harmonizar e povoar o universo.

     O Amor Apaixona-se Pela Alma

     Em um dos muitos templos gregos dedicados a Afrodite, um mortal comentou que uma das filhas do rei era mais bela do que a própria deusa do amor. Tratava-se da princesa Psiquê (Alma). Logo o boato da sua formosura espalhou-se por toda a Grécia. Homens de todas as partes vinham para contemplar a beleza da mortal, abandonando de vez o templo de Afrodite.



     Ao saber do abandono do seu templo às ruínas, em prol da beleza de uma simples mortal, Afrodite é acometida de uma violenta cólera e desejo de vingança. Decide que a princesa Psiquê, responsável pelo desvio dos homens, deverá ser punida. A deusa pede ao filho Eros, que vá até a mortal, que com a suas flechas do amor, fira-a de maneira que se apaixone pelo ser mais desprezível de toda a Grécia, fazendo-a uma mulher infeliz.

     Eros desce do Olimpo, com a perversa missão de envolver Psiquê na mais triste e destruidora das paixões. Mas Eros, ao deparar-se com mulher tão bela, é ferido pelas próprias setas, apaixonando-se perdidamente por ela. Vencido pelo sentimento inesperado, Eros volta ao Olimpo, mentindo para a mãe, dizendo à deusa que cumprira a missão. Afrodite sente-se vingada.
     Apaixonado pela bela princesa, Eros não sabe como viver o seu amor por ela sem que a mãe fique sabendo. Envolto pela paixão, ele confessa os sentimentos ao deus Apolo, que promete ajudá-lo.



     De longe, Eros faz com que a amada não goste de mais ninguém. Apesar de ser a mais bela das três irmãs, Psiquê não se apaixona por pretendente algum. Vê as irmãs desposarem homens ricos, mas não se convence a amar ninguém. Ela não sabe da existência do amor de Eros, mas pressente-o. A alma sente o amor invisível e próximo, e mesmo sem o conhecer ou ver, aguarda e chama por ele. A princesa torna-se prisioneira de uma solidão voluntária.

     Preocupados com o destino da filha, os pais procuram o oráculo de Apolo. Ali vem a revelação: Psiquê deverá ser vestida em trajes de núpcias, depois conduzida para o alto de uma colina, aonde um terrível monstro, mais poderoso que os próprios deuses do Olimpo, virá buscá-la e fazê-la a sua esposa.

     Diante de tão terrível revelação, os pais de Psiquê levam a filha ao local ordenado pelos deuses. Aos prantos e protestos das irmãs, Psiquê é deixada sozinha no local indicado pelo oráculo. Corajosamente espera que se cumpra o seu destino. Espera por horas que lhe venha buscar o monstro que se tornará o seu marido.

     Sozinha, Psiquê espera pelo monstro que a irá desposar. Cansada da espera, a princesa adormeceu. Zéfiro, o vento suave, transportou a bela princesa adormecida para um bosque cheio de flores.
     Quando Psiquê despertou, viu à sua volta, um riacho de águas límpidas, as mais belas flores, e um imenso e imponente castelo. De repente, uma voz quente e agradável convidou a princesa para entrar no castelo.     
     Conduzida pela voz, ela percorre várias salas e corredores. Pára em uma sala, envolvida por uma música suave. Senta-se à mesa, aonde um farto jantar a espera. Não vê ninguém. Aparentemente está sozinha, mas sente-se observada.

     Assim, solitária, após alimentar-se e a banhar-se, vê a noite chegar. Recolhe-se ao leito e espera que o terrível monstro venha fazê-la sua esposa. Protegido pela escuridão, Eros aproxima-se da bela princesa. Envolve-a em ternas carícias, tomando-a para si de forma ardente. Nos braços quentes do amante, Psiquê sente-se tranquila, dissipa-se o medo. Não lhe vê o rosto, mas sente-lhe o corpo viril e apaixonado. Psiquê sente-se feliz como nunca ousara ser.




     Assim passaram-se os dias. Psiquê recebe todas as noites a visita ardente do amado. Não tem medo dele, pelo contrário, mesmo sem ver-lhe o rosto, ama-o cada vez mais. No imenso castelo não há mais vestígios da solidão, do medo ou dos conflitos dos sentimentos. No meio daquela felicidade, Eros fez a mulher jurar que jamais lhe veria o rosto, teria que confiar apenas no seu amor. Apaixonada, não foi difícil para Psiquê fazer o juramento.



     A bela mulher viveu feliz até o dia que pediu a Eros para que pudesse receber as irmãs no castelo, pois as pobres mulheres viviam atormentadas com o triste destino que pensaram, tinha ela seguido. Eros, mesmo contrariado, permitiu que as cunhadas visitassem a mulher. Quando as duas irmãs encontraram Psiquê tão feliz, baniram imediatamente dos seus corações, a tristeza pelo destino da irmã. Sucederam-se outras visitas. A cada uma delas, as princesas viam a irmã mais feliz. Esta felicidade passou a incomodá-las profundamente. Tanto, que passaram a pôr dúvidas no coração de Psiquê. Como poderia saber quem dormia ao seu lado, se nunca lhe tinha visto o rosto? E se fosse o mais terrível dos monstros? Afinal o oráculo de Apolo previra que ele seria um monstro. E se esse monstro a matasse um dia? Apesar de garantir às irmãs que o marido não lhe parecia um monstro, elas perguntava-lhe se ele era belo e jovem, por que não lhe mostrava o rosto?


     A cada visita das irmãs, uma nova dúvida era posta na mente de Psiquê, até que ela deixou o veneno da desconfiança tomar-lhe o coração. Orientada pelas irmãs, Psiquê deveria preparar uma faca afiada e uma lâmpada de azeite, esperar que o marido adormecesse, iluminasse a sua face com a lâmpada, se fosse um monstro, matá-lo com a faca. Invadida pela dúvida, assim agiu a atormentada princesa. Após uma longa noite de amor, Eros adormeceu exausto. Psiquê aproveitou o sono do amado, para acender a lâmpada e ver o seu rosto. Quando a luz iluminou a face do amante, Psiquê pôde contemplar não um monstro, mas o mais belo de todos os deuses, o belo filho de Afrodite! Emocionada, lágrimas rolaram pelo rosto da mulher. Sentia-se culpada por ter quebrado a promessa que fizera ao marido. Sem querer, Psiquê entornou o azeite quente da lâmpada nas costas de Eros. O deus do amor acordou com a dor que lhe causara o azeite. Viu o seu rosto iluminado por Psiquê, percebendo o que se tinha sucedido. Triste, Eros levantou-se e partiu, deixando a mulher. Psiquê ainda correu atrás do marido, mas ouviu-lhe a voz, ao longe, a dizer-lhe:

“O Amor não vive sem confiança.”


     Eros recolheu-se no castelo de Afrodite, para que ela lhe curasse a ferida feita nas costas. Ao saber da verdade, do amor do filho pela mortal, a deusa sentiu-se traída, jurando que Psiquê jamais viria o filho outra vez.
Abandonada por Eros, Psiquê percorreu todos os oráculos da Grécia, a procura do paradeiro do amado. Mas todos os deuses, temendo à fúria de Afrodite, nada revelaram à bela princesa. Por fim, Psiquê decidiu buscar a ajuda da própria Afrodite. Foi recebida com escárnio pela deusa do amor. Para dar notícias do filho, Afrodite impôs à triste mulher, várias tarefas impossíveis de serem cumpridas. A primeira foi a de que, até o fim do dia, Psiquê trouxesse um grande número de grãos de todas as sementes do mundo. A infeliz mulher saiu desesperada em busca dos grãos. Ao ver quão impossível era a tarefa para uma mortal, os deuses do Olimpo ficaram comovidos. Apolo ordenou às formigas que juntassem os grãos em volta da princesa. Assim, após a fadiga da tarefa, Psiquê cumpriu o que lhe ordenara a deusa da beleza.
     Afrodite ficou furiosa, pois tinha certeza que Psiquê fora ajudada. Como punição, fez com que ela, a partir daquele dia, passasse a dormir no chão frio, sem qualquer proteção, e como alimento, teria apenas a côdea de um pão duro e velho, para que assim, definhasse e perdesse a beleza. Psiquê submeteu-se sem pestanejar, a mais esta prova.




     Quando voltou ao mundo dos vivos, Psiquê sentiu-se esgotada. Olhou-se em uma fonte. Estava fraca, envelhecida, perdera a beleza. Pensou que Eros jamais voltaria a olhar para ela vendo-a daquele jeito. Atormentada por esta idéia, Psiquê decidiu não cumprir aquela tarefa imposta por Afrodite. Abriu a caixa que trazia um pouco da beleza de Perséfone, para que pudesse recuperar um pouco da sua, pensando assim, evitar que Eros a abandonasse quando a visse outra vez. Ao abrir a caixa, uma grande maldição pousou sobre a infeliz princesa, que foi acometida de um sono profundo, caindo adormecida sobre as flores do bosque.
     Recuperado da ferida, Eros fugiu à vigilância de Afrodite, decidido a procurar pelo amor perdido. O deus encontrou Psiquê adormecida no bosque, ao lado de uma fonte. Aproximou-se dela, aprisionando o sono da morte que a envolvia, dentro da caixa de Perséfone. Depois tocou a amada com uma das suas flechas de ouro, fazendo com que despertasse. Ao ver novamente o rosto do amado, Psiquê sorriu-lhe emocionada, atirando-se nos seus braços. Ao saber de todos os sacrifícios que ela fizera pelo seu amor, Eros decidiu desposá-la para sempre.




     Pediu a Zeus que tornasse a mulher imortal. O senhor do Olimpo atendeu ao pedido do deus, dando ele mesmo a ambrosia da imortalidade para que a bela jovem bebesse. Quando Afrodite quis impedir a união do filho, já era tarde. Psiquê tornara-se imortal, e já nada se poderia fazer contra ela. O Amor cobiçara a mortalidade da Alma, apaixonando-se por ela, fazendo-a imortal. Amor e Alma estavam unidos para sempre, imortais que eram, só um poderia fazer o outro feliz e completo. Da união dos dois nasceu a Volúpia.

     “O Amor não vive sem confiança.”

Disse Eros para Psique. A mitologia nos prova também a realidade e a essência da resistência de um amor.

Cérbero

     Cérbero o cão de 3 cabeças que guarda as portas do mundo subterrâneo.
cérbero é o guardião das portas do submundo, ele protege o mundo interior não de invasões mais sim de fugas.


     Quando chegam as almas no submundo, com suas doenças ou espadas cravadas no peito cérbero os trata com doçura, mas se tentam sair o cão os ataca ferozmente já que estão mortos não podem morrer novamente pelo ataque mesmo assim sentem a dor dos dentes cravados em sua carne deteriorada.

     Alguns Dizem que hades criou cérbero outros dizem que cérbero tem um irmão assim como ele com três cabeças mas o irmão de cérbero não tem propósitos nefastos como cérbero, dizem que ele guarda uma ilha onde criaturas mágicas se aglomeram.

     Sendo cérbero o bicho de estimação de hades ele tinha seus privilégios carne humana em abundância força descomunal e imortalidade todos presentinhos de hades que por si só já era uma criatura poderosa.

     Por si só cérbero já é uma criatura poderosa mas hades o aprimorou pra que fosse perfeito e a perfeição de cérbero tornou hades mais poderoso por te-lo a seu lado.
     Cérbero, um cão monstruoso de três cabeças e cauda em forma de serpente, era filho de Equidna e de Tífão, portanto irmão de Ortro, da Hidra de Lerna e da Quimera. Ele guardava a entrada do Hades e permitia a entrada de todos, mas não deixava que ninguém saísse.



     Cérbero, vem da palavra Kroboros, que significa comedor de carne. Cérbero comia as pessoas. Um exemplo disso na mitologia é Pirítoo, que por tentar seduzir Perséfone, a esposa de Hades e filha de Deméter, deusa da fertilidade da Terra, foi entregue ao cão. Como castigo Cérbero comia o corpo dos condenados.


      A história mais conhecida de Cérbero



     O semi deus Hércules recebeu de Euristeu o trabalho de levar cérbero ate seu palácio, mas Euristeu o queria vivo sabendo que Hércules nunca o conseguiria.
     Hércules porem recorreu a proteção dos deuses que o acompanharam até os portões do tártaro onde Hércules negociou a visita de cérbero a Euristeu com o próprio deus do submundo hades, levando cérbero até micenas euristeu não acreditou no que viu e escondeu-se, e de longe eximiu Hércules de seus pecados(matar os próprios filhos) e o libertou de sua culpa assim o cão foi devolvido a hades sem sequer um arranhão.


Conheça os 12 Trabalhos de Hércules clicando aqui!


Monte Olimpo

     Os deuses são os habitantes do Monte Olimpo, lugar do qual comandavam os seres humano, e se caracterizam por serem imortais, apesar de possuírem traços da personalidade humana (a exemplo do amor, da ira, entre outros).


     Cada um dos deuses tem uma característica própria que o destaca e o diferencia dos demais – a exemplo das forças da natureza, com um deus do mar, ou dos eventos humanos, com o deus da guerra, ou mesmo dos sentimentos humanos, entre outros. Outro ponto a ser destacado na mitologia grega e que também tem relação com as explicações que a mitologia buscava, são as relações estabelecidas entre os deuses, principalmente com relações familiares, que misturam características dos deuses e criam um sistema lógico. Como exemplo temos que Zeus é filho de Cronos e, por sua vez, possui vários filhos, a exemplo de Dionísio.


     O Monte Olimpo é a mais alta montanha da Grécia, com 2.919 metros ou 9.576 pés. Conclui-se firmemente que o Monte Olimpo é uma das mais altas montanhas da Europa, em altitude absoluta da base até o topo. Está situado a 40 ° 05'N, 22 ° 21, da Grécia.



     Na mitologia grega, o Monte Olimpo é a morada dos Doze Deuses do Olimpo, os principais deuses do panteão grego. Os gregos pensavam nisto como uma mansão de cristais que estes deuses habitavam. Sabe-se também, na mitologia grega, que, quando Gaia deu origem aos Titãs, eles fizeram das montanhas gregas, inclusive as do Monte Olimpo, seus tronos, pois eram tão grandes que mal cabiam na crosta terrestre. A etimologia de Olimpo é desconhecida, mas possui grandes traços de semelhança com a cultura pré-indo-européia.


     O Monte Olimpo é a morada dos Doze Deuses do Olimpo, os principais deuses do panteão grego. Os gregos pensavam nisto como uma mansão de cristais que estes deuses (como Zeus) - habitavam.
     Na mitologia grega, quando Gaia deu origem aos Titãs, eles fizeram das montanhas gregas, inclusive as do Monte Olimpo, seus tronos, pois eram tão grandes que mal cabiam na crosta terrestre.

     Há também várias referências ao Monte Olimpo na série de livros e filmes "Percy Jackson e os Olimpianos"



E quem não conhece o Monte Olimpo do filme da disney Hércules?

Era mágico e fantástico!


O que acham?




quinta-feira, 30 de maio de 2013

O inicio da mitologia grega

     No início dos tempos, Urano (céu) fazia seguidos filhos em Gaia (terra), mas, como não se afastava dela, seus descendentes, entre eles os titãs, permaneciam presos no ventre da mãe.

     Insatisfeita com a situação, Gaia incentivou um de seus filhos, o titã chamado Cronos, a decepar os órgãos genitais de Urano, fazendo com que este se afastasse dela.

     Essa metáfora mitológica é uma original maneira de explicar a separação entre o Céu e a Terra, que teria permitido o início da vida.




     Cronos - Filho de Urano e Gaia. O mais jovem dos Titãs. Se tornou senhor do céu castrando o pai.



     Junto com seu companheiro, Urano, Gaia gera: 




Oceano, água que cobria a Terra;
Céos, titã da inteligencia;
Crio, titã de forma desconhecida que representa o frio do inverno e os seres marítimos desconhecidos;
Hiperião, primeiro Deus do sol;
Jápeto, Deus da mortalidade(violenta) humana e relacionado ao trabalho artesanal;
Téia, deu à luz as divindades: Hélios, o Deus Sol, Selene, a Deusa Lua, e Eos, a Deusa Aurora;
Reia, Deusa terrestre, relacionada a partos fáceis;
Têmis, guardiã das leis e juramentos dos homens;
Mnemosine, Deusa da memória;
Febe, mais bonita dos titãs e é a Deusa da lua(cheia);
Tétis, é a Deusa da fecundidade que a água trás para a terra, criando vegetação, e
Cronos, Deus do tempo que passa sem atraso nem dó ;
Ciclopes, gigantes de um único olho e abobalhados, e
Hecatônkiros, criaturas de 100 braços.


     O mais jovem dos Titãs. Se tornou senhor do céu castrando o pai. Casou com Réia, e teve Héstia, Deméter, Hera, Hades e Poseidon.

    Como tinha medo de ser destronado, Cronos engolia os filhos ao nascerem.



  











   Comeu todos os filhos, exceto Zeus, que Réia conseguiu salvar enganando Cronos enrolando uma pedra em um pano, a qual ele engoliu sem perceber a troca.



     Mais tarde Zeus voltou, deu ao pai um remédio que o fez vomitar os filhos, e logo depois o destronou e baniu-o no tártaro. Cronos escapou e fugiu para a Itália onde reinou sobre o nome de Saturno.


     COMENTE sobre os pontos curiosos, estranhos e interessantes que vocês acharam no inicio da mitologia grega!

Afrodite

     De acordo com Hesíodo, ela nasceu quando Cronos cortou os órgãos genitais de Urano e arremessou-os no mar; da espuma surgida ergueu-se Afrodite.



     Por sua beleza, os outros deuses temiam que o ciúme pusesse um fim à paz que reinava entre eles, dando início a uma guerra; por este motivo Zeus a casou com Hefesto, que não era visto como uma ameaça.
    Afrodite teve diversos amantes, tanto deuses como Ares quanto mortais como Anquises. A deusa também foi de importância crucial para a lenda de Eros e Psiquê, e foi descrita, em relatos posteriores de seu mito, tanto como amante de Adônis quanto sua mãe adotiva. Diversos outros personagens da mitologia grega foram descritos como seus filhos.


     Possuía um cinturão, onde estavam todos os seus atrativos, que, certa vez, a deusa Hera, durante a Guerra de Tróia, pediu emprestado para encantar Zeus e favorecer os gregos.

     Na versão mais famosa do mito, seu nascimento teria sido a consequência de uma castração: Cronos teria cortado os órgãos genitais de Urano e arremessado-os para trás, dentro no mar. A espuma surgida da queda dos genitais na água, que alguns autores identificaram com o esperma do deus morto, teria dado origem a Afrodite, enquanto as Erínias teriam surgido a partir de suas gotas de sangue.

     Nas palavras de Hesíodo, da branca espuma uma virgem criou-se. Esta virgem se tornou Afrodite, flutuando até as margens sobre uma concha de vieira. Esta imagem, de uma "Vênus erguendo-se das águas do mar", já totalmente madura, foi uma das representações mais icônicas de Afrodite, celebrizada por uma pintura muito admirada de Apeles, já perdida, porém descrita na História Natural de Plínio, o Velho.

     Após destronar Cronos, Zeus ficou ressentido, pois, tão grande era o poder sedutor de Afrodite que ele e os demais deuses estavam brigando o tempo todo pelos encantos dela, enquanto esta os desprezava a todos, como se nada fosse. Como vingança e punição, Zeus fê-la casar-se com Hefesto.
     Segundo Homero, Afrodite e Hefesto se amavam, mas pela falta de atenção, Afrodite começou a trair o marido para melhor valorizá-la.
     Hefesto usou toda sua perícia para cobri-la com as melhores jóias do mundo, inclusive um cinto mágico do mais fino ouro, entrelaçado com filigranas mágicas. Isso não foi muito sábio de sua parte, uma vez que quando Afrodite usava esse cinto mágico, ninguém conseguia resistir a seus encantos.



     Os diversos filhos de Afrodite mostram seu domínio sobre as mais diversas faces do amor e da paixão humana.
     Alguns de seus filhos são Hermafrodito (com Hermes), Anteros (com Ares, a versão mais aceita ou com Adônis), Fobos, Deimos e Harmonia (com Ares), Himeneu, (com Apolo),Príapo (com Dionísio), Eryx (com Posídon) e Eneias (com Anquises).



     Afrodite sempre amou a alegria e o glamour, e nunca se satisfez em ser a esposa caseira do trabalhador Hefesto. Afrodite amou e foi amada por muitos deuses e mortais.
     A deusa do amor não admitia que nenhuma outra mulher tivesse uma beleza comparável com a sua, punindo (somente mortais) que se atrevessem comparar a beleza com a sua, ou, em certos casos, quem possuísse tal beleza. Exemplos disso é Psiquê e Andrômeda.


     Na mitologia grega, Afrodite era acompanhada pelas Cárites, ou Graças como eram também conhecidas. Seus nomes eram Aglae ("A Brilhante", "O Esplendor"), Tália ("A Verdejante") e Eufrosina ("Alegria da Alma").

De acordo com a Mitologia, Afrodite quando descia a terra, praticava relações sexuais com os mortais com sua forma humana.
     Afrodite podia manipular um homem não só com a beleza, mas sim com o olhar, contato físico, mental, pelo cheiro e som. Suas festas eram chamadas de afrodisíacas e eram celebradas por toda a Grécia, especialmente em Atenas e Corinto.

     Seus símbolos incluem a murta, o golfinho, o pombo, o cisne, a rosa, a romã e a limeira. Entre seus protegidos contam-se os marinheiros e artesãos.
     Afrodite passou a ser vista como uma Deusa frívola e promíscua, como resultado de sua sexualidade liberal. Parte dessa condenação a seu comportamento veio do medo humano frente à natureza incontrolável dos aspectos regidos pela Deusa do Amor.




     No templo de Corinto, praticava-se prostituição religiosa no templo da deusa. O sexo com as prostitutas, geralmente escravas, era considerado um meio de adoração e contato com a Deusa.
     Afrodite inclui-se na categoria muito própria de Deusa Alquímica, uma designação adequada ao processo mágico ou poder transformador que só Ela tinha.

     Qualquer pessoa ou qualquer coisa que Afrodite imbua de beleza é irresistível. Ocorre uma atração magnética entre as pessoas, uma “química”, surgindo um desejo de união acima de tudo. As pessoas sentem um desejo irresistível de se aproximarem, de terem relações, de consumarem a união ou de “se conhecerem” uma à outra.

     É o desejo de conhecer e de ser conhecido o que Afrodite gera.

     AFRODITE, é uma deusa que divide opiniões, por ter em seu mito tantas histórias sobre amor, beleza e traição e luxúria.


E vocês? o que acham sobre ela?

Os 12 trabalhos de Hércules

     Hércules se casou com Mégara e com ela teve dois filhos, um dia Hércules foi tomado por uma loucura causada por Hera e acabou matando seus filhos e esposa.
     Sentido-se culpado, Hércules foi até Delfos consultar o Oráculo, que o disse para ele ser escravo de seu primo Eristeu por 12 anos que ele encontraria o perdão, Eristeu era simpatizante de Hera e dela recebeu a idéia de 12 trabalhos muito perigosos, para dar a Hércules na esperança de mata-lo, mas não foi o acontecido.

     1º Trabalho: O LEÃO DA NEMÉIA. 


     Este foi o primeiro trabalho de Hércules  que consistia em uma tarefa "simples", matar o Leão da Neméia. Era simplesmente o maior leão e o mais furioso de toda a Grécia, também dotado de uma ferocidade sem precedentes. Matava qualquer um que ousasse cruzar seu caminho.
     Tão logo deu de cara com a fera, Hércules  sacou seu arco e simplesmente descarregou todas as flechas contra o animal, porém a pele do animal era muito grossa e isto impediu que as flechas penetrassem no animal. Logo ele largou o arco de lado, pegou a sua massa e partiu para cima da fera, e desferindo um poderoso golpe contra o osso da cabeça do animal, porém logo o golpe atingiu o alvo, sua massa se desfez como um pedaço de madeira contra uma serra, pois os ossos do leão eram de incrível dureza e resistência.
     O leão então fugiu para o interior da caverna, e lá ficou esperando outra investida do herói, ele então abandou todas as armas e resolveu enfrentar o leão com as próprias mãos, e assim se colocou na saída da caverna e esperou que o leão tentasse sai, imediatamente agarrou a fera pelo pescoço, com incrível força e rolou com o animal pelo chão, sufocando-o e só o largou quando o animal emitiu o ultimo suspiro.

     Feliz com sua vitória, ele arrancou do leão sua pele e passou a utiliza-la como vestimenta, e este acabou sendo seu traje mais comum.

     2º Trabalho: A Hidra de Lerna


     Após o seu primeiro trabalho ter sido bem sucedido Hércules  parte então para o segundo desafio, matar a Hidra de Lerna, um simples tarefas para o nosso herói  não fosse o fato de que a Hidra era dotada por varias cabeças, e que tinham a curiosa característica de se regenerar imediatamente ao corte, e tendo a cabeça do meio como imortal.
     Neste aventura Hércules segue com um serviçal, Lolaus, e deixou ele aguardando na beira do pântano onde vivia a hidra. Hércules avançou, e logo a hidra surgiu, enroscando nas pernas do herói e o deixou paralisado, Herácles pegou sua massa, e começou a esmagar as cabeças, uma após a outra, mas logo viu que as cabeças ressurgiam, imediatamente depois de serem esmagadas. Hércules então pediu a seu criado que acendesse um bastão de fogo, e o criado o lançou para o herói.
     E logo ele pegou o bastão, foi esmagando as cabeças e foi cauterizando os buracos que apareciam, de tal forma só restou a cabeça do meio. Esta era a mais perigosa, ele esmurrava com força a cabeça, mas sem conseguir matar a hidra, por fim ele decidiu erguer o animal e lança-lo no fundo do abismo, e erguendo uma imensa montanha lançou sobre o abismo, soterrando pra sempre a hidra.
Desta forma ele conseguiu derrotar a besta, porém mais tarde este seria um trabalho invalidado pois Herácles recebera ajuda do seu criado.

     3º Trabalho: A Captura Da Corsa


     Consistia em capturar a Corsa da deusa Diana,que era a divindade das caçadoras. Ela possuía cinco corsas, das quais, quatro ficavam atreladas ao seu carro, sendo que a quinta possuía chifres de ouro, e andava livremente pelos bosques.

     A missão de Hércules consistia em capturá-la e leva-la para o rei Euristeu. Porém nem sempre fácil e sinônimo de rápido, pois o herói gastou um ano inteiro a procura e captura do animal, pois este era mais arredio que a própria Diana, porém Hércules conseguiu com sucesso capturar a corsa aós persegui-la exaustivamente, a encontrou dormindo em uma relva próxima a uma calma lagoa, aproximando lançou uma flecha sobre os pés do animal para evitar que fugisse, chegou bem perto e prendeu-a junto a seu peito e então a levou para o rei Euristeu.

     4º Trabalho: O Javali de Erimanto


     O quarto trabalho consistia em capturar o Javali de Erimanto, era um javali monstruoso que assolava toda a região. Herácles então parte para sua missão, mas antes ele recebe de Apolo um novo arco, para substituir o seu, já muito usado, mas ele teria dito que não levaria o arco para não correr o risco de matar em sua missão. O herói então seguiu subindo as montanhas em direção ao local onde deveria encontrar o javali.
     Chegando ao monte Erimanto, Hércules começou a pensar sobre como capturaria a fera, então entrou em combate com o animal, e arrancando suas presas conseguiu subjuga-lo e assim pode conduzi-lo a Euristeu, que ao se deparar com a besta horrenda, correu para dentro de um tonel de bronze.

     Uma outra versão conta que Hércules havia preparado uma armadilha, e esperou pelo faminto javali sair de sua toca e cair na sua armadilha. Dai o herói teria lutado para domesticar a fera e só então levado ao rei.


     5º Trabalho: A Limpeza das Estrebarias de Áugias




     Acontece que as estrebarias de Áugias, jamais haviam sido limpas, Áugias era o proprietário de um enorme rebanho e nunca havia se quer pensado em executar a tarefa. O rei Euristeu, então enviou Hércules para realizar o mau cheiroso trabalho, porém deu-se o seguinte:

     Quando Hércules chegou lá, encontrou com Áugias, e fez uma aposta com ele, apostou que se realizasse o trabalho em um só dia, que o proprietário haveria de dar-lhe uma décima parte do rebanho, Áugias aceitou o acordo e foi embora. Hércules então meteu-se entre a sujeira e não se importando com o aspecto ou com o terrível cheiro seguiu carregando coisas para fora da estrebarias, mas percebeu que quanto mais sujeira ele tirava, mais ainda aparecia, tornando a tarefa muito dificil de ser completada em um dia como ele queria. Bem, nosso esperto herói resolveu então mudar de estrategia. Ele avistou um rio ali perto, e resolveu desviar o curso do rio, fazendo desaguar exatamente nas estrebarias.

     Quado o proprietário voltou mais tarde, encontrou suas estrebarias limpas e secas, pois o tempo fora mais que o suficiente para voltar o curso normal do rio e secar o lugar, mas Áugias, era um homem sem palavra e não cumpriu com sua parte no trato, Hércules não pensou duas vezes e estrangulou o homem.


     6º Trabalho: Os Pássaros de Estínfalo



     Tratava-se de um pântano espinhoso, que estava sendo assolado por aves negras que possuíam, asas, cabeças e bicos de ferro.
     Hércules chegou lá logo pela manhã, mas não encontrou nenhuma ave sequer sobrevoando a regiam, mas ele não se deu por vencido, retirando do seu bolso um par de címbalos (uma espécie de prato, instrumentos de percussão), e começou a toca-los bem forte, e imediatamente inúmeras aves surgiram acima do pântano, bloqueando a luz do sol, transformando o dia em noite. Então Hercules, ascendeu uma tocha e iluminou tudo, e chamou a atenção das aves, que começaram a descer violentamente contra ele. Ele sacou seu porrete e começou a desferir golpes a medida que as aves se aproximavam, abatendo de 8 a 10 aves por golpe, logo, após milhares de golpes, o pântano estava coberto pelas negras aves.

     Durante um bom tempo ele ainda iria ouvir o gralhar das aves, mas saiu de lá vitorioso, e pronto para mais uma tarefa, que ele parecia realizar todas sem a menor dificuldade.


     7º Trabalho: O Cinto de Hipólita




     Para este sétimo trabalho, o rei Euristeu, estava determinado a conseguir para a filha que não parava de tocar no assunto, o cinto e o véu da rainha das amazonas, Hipólita, então ordenou a Hércules que fosse buscar os objetos, objetos estes que haviam sido presentes do deus Ares, o deus da guerra, em reconhecimento por sua bravura e por seu valor em combate, pois não aguentava mais a filha insistentemente falando sobre aquilo.

     Hércules, sabendo que se tratava de uma mulher desta vez, resolveu ser cortês, conseguiu chegar são e salvo ao pais das amazonas, e lá foi muito bem recebido pela rainha e ele agiu da mesma forma tratando todos com gentilize e cortesia, desta forma a rainha resolveu cede-lhe os objetos ao qual ele havia ido buscar.


     8º Trabalho: Os Cavalos de Diomedes



     Desta vez Hércules deveria ir até Diomedes, filho de Ares e rei da Trácia e domesticar seus terríveis cavalos que segundo contam soltavam fogo pelas ventas. Diomedes era um homem cruel, tinha como principal diversão, lançar qualquer forasteiros para que seus cavalos pudessem mata-lo e devorá-lo em seguida. Mas para o herói isto nada representava, ele seguiu em direção a Trácia, chegando lá procurou por Diomedes, que foi pouco cortes e de imediato lançou os cavalos contra Hércules.


     O herói então deu um salto e caiu no lombo de um dos cavalos, e o amansou com tremenda e admirável facilidade, e foi pulando de cavalo em cavalo e fazendo o mesmo, e depois os conduziu para o estabulo, e lá tratou de de irrita-los bastante de antes de sair. Então retornando ao rei Diomedes, ele enfurecidamente perguntou a Hércules o que ele queria, Hércules então ergueu o rei com uma só mão, e o lançou no estábulo junto aos raivosos cavalos, e caminho ouvindo os gritos e relinchos dos animais, e assim estava completado mais um trabalho.

     9º Trabalho: Os Bois de Gerião




     Desta vez o trabalho de Hércules era roubar os bois do gigante Gerião, e leva-los a presença do Rei Euristeu. Sem mais delongas ele partiu para o ponto indicado pelo rei. Com muita dificuldade e depois de muito perguntar as pessoas, o herói chegou ao pais de Gerião. Ele já podia avistar ao longe o rebanho, que era guardado pelo gigante Euritião e pelo cão Ortro, irmão de Cérbero, o cão de três cabeças guardião da entrada de Hades. Tão logo Hércules fora avistado pelo cão, este acelerou em sua direção ao pescoço dele, porém o herói facilmente utilizando as mãos quebrou os pescoços do cachorro, e ainda teria dito que se fosse o irmão de Ortro que talvez tivesse alguma chance. Logo veio a vez do gigante Euritião, e que foi facilmente derrotado por Hércules.

     Vitorioso o herói já estava de saída com o rebanho, mas foi surpreendido pelo gigante proprietário do rebanho, e este era um adversário que se deveria respeitar, pois possuía 3 troncos, ou seja, eram três gigantes em um só.
     Então o gigante avançou, com seis braços, armado com três espadas e três escudos, seria um pareô difícil para Hércules agora, que por sua vez só estava com sua massa e seu escudo dado por Atena. Porém isto não causou nenhuma especie de temor ao herói, que após uma longa batalha, percebeu que da cintura para baixo o gigante era exatamente como ele, e utilizando-se de um poderoso golpe, atingiu uma das pernas do mostro e o derrubou no chão, e sem piedade esmagou todos os corpos do gigante vencendo a batalha.


     10º Trabalho: O Touro de Creta



     Este talvez seja um dos mais simples trabalhos realizado por Hércules. Como de costume, após receber a missão do rei Euristeu, nosso herói se dirigiu para Creta. A dificuldade desta tarefa, se dava ao fato de que Hércules precisava encontrar o tal touro no labirinto do rei Minos (que não era o mesmo no labirinto do minotauro). Após tanto procurar o touro, Hércules o encontrou, e sem dificuldades ele o subjugou, montou o touro e atravessou os mares em direção a terra do Ciclopes onde deveria entregar o touro, e assim o fez.

     Sim, está foi muito curta e breve, e vale aqui dizer que não foi nada inédita, afinal Teseu e até mesmo Jasão, haviam domado dois touros bem parecidos com estes.


     11º Trabalho: Os Pomos das Hespérides



     Quando o rei Euristeu explicou a Hércules sobre a sua penúltima missão, ele contou a ele que a história do casamento de Zeus e Hera, que na ocasião eles receberam de vários deuses maçãs de ouro, obtidas em uma árvore localizada no jardim das Hespérides. As Hespérides eram filhas do Titã Atlas. Bem a missão de Herácles consistia em conseguir os tais frutos para o rei.

     Partiu em direção a sua missão porém, diferentemente das outras vezes, desta vez ele não conseguia chegar em seu objetivo, e estava prestes a desistiu, porém em seu caminho ele encontra ninguém mais, ninguém menos que o titã Atlas, e então pensou que certamente ele deveria saber a localização da árvore. Herácles então perguntou ao velho, onde estava localizada a árvore, porém o titã não quis ceder a informação gratuitamente, mas o herói já estava preparado para isto, e se ofereceu para carregar o mundo no lugar do titã enquanto ele fosse buscar os frutos dourados. O titã então concordou e foi buscar os frutos.

     Depois de vários dias carregando o mundo nas costas, Hércules sentiu como deveria ser horrível para o titã. E finalmente pode avistar Atlas retornando com as maçãs douradas, mas então deu-se o seguinte:
     Atlas sentiu-se incrivelmente aliviado por não ter que carregar o todo aquele peso, começou a pensar que seria melhor deixar Hércules cuidar do peso do mundo. O titã chegou a contar a Hércules o que pretendia fazer, e este, para espanto de Atlas, concordou com a situação, pediu apenas para que antes fosse cumprir sua missão com as maçãs. Logo Atlas colocou o mundo nas costas novamente, Hércules foi embora e jamais voltará.


     12º Trabalho: Cérberus o cão do inferno




     O rei deu a Hércules a sua ultima missão, está que consistia em nada mais nada menos que capturar Cérberos, o cão guarda da entrada do Hades.
     Porém Hades, era irmão do pai de Hércules, Zeus, e o herói decidiu ir até ele contar o que tinha que fazer como medo de contrariar a vontade do deus. E assim, Zeus consentiu com a tarefa e impôs, uma condição que complicava ainda mais a situação, que era não ferir o cão durante a missão.


     No incio da sua viagem, ele estava acompanhado por Atena e por Hermes, chegou até a entrada do Hades, localizada na Lacônia. Depois de descerem por várias encostas, chegaram as margens do rio Aqueronte, o rio que corta o Hades, e que se acredita ser um dos afluentes do rio Styx. Hercules então começou a bater palmas para chamar Caronte, para iniciar a travessia.
     Os trés embarcaram e a medida que se afastavam da margem, o velho barqueiro resmungava dizendo que seu barco não fora feito para conduzir os vivos, e que estava virando um hábito este tipo de passageiro requisitar seus serviços. E de fato o barco estava quase à virar pois o peso era muito superior do que ele costumava carregar.


     A medida que se aproximava da outra margem, Hércules mal pode acreditar no que seus olhos mostravam, sua família estava esperando, e ele se encheu de felicidade e imediatamente os abraçou, e beijou e os pediu perdão pelo que havia feito. Depois disto, os viajantes seguiram em frente, em direção as portas do Hades, mas para surpresa deles, não encontraram Cérberos. O cão não estava lá, como se soubessem do intuito de Hércules, e Hades o tivesse mandado recolher para protege-lo. A medida que eles iam adentrando mais e mais no Hades, figuras que Hércules só conhecia de histórias iam aparecendo, Orfeu, Adônis, os irmãos Castor e Pólux entre outros tantos. Então pode-se ouvir um latido forte, e os viajantes foram em direção ao som.

     Chegaram então em frente ao trono de Hades, e ao seu lado estava Perséfone, esposa do deus dos mortos. Hades então surpreendeu Hércules, ao dizer que já sabia o intuito do herói, pois já havia sido informado por Zeus. Cérberos estava deitado aos pés de Hades, e lambeu a mão de seu dono em reconhecimento a sua proteção. Hades então teria dito a Hércules que deveria devolver o cão o mais rápido possível. O herói então foi buscar o cão, afinal ele não iria ir de bom grado, pois se tratava de um cão bem voraz, e após um confronto, conseguiu prender as três cabeças do cão de uma forma segura.
     Hércules conduziu o animal até o rei Euristeu, e Cérberos, tratou de deixar sua marca nele, dando três dentadas em uma das pernas. Após isto, Hércules, devolveu o cão ao seu dono, e encerrou sua epopeia em nome da redenção, pelo que havia feito a seus familiares.

     Depois de Hércules se libertar de Eristeu ele se apaixona por Lole e recebe de Dejanira, como presente de núpcias, uma túnica toda ensanguentada, ele põe, mas ele começa a sentir fortes dores e a túnica estava grudada em seu corpo, penetrando cada vez mais em seu corpo, Hércules não aguenta mais a dor e se joga numa fogueira, mas não acontece nada, então Hércules da seu incrível arco e flechas para um jovem chamado Filoctédes e pede desesperado que o mate, o jovem atende o recado, Hércules vai para o Olimpo onde seu pai o torna imortal.